Dos
maiores testes de uma administração é fazer com que a equipe administrativa
siga as diretrizes emanadas dos chefes. Isto vale tanto para organizações
privadas quanto públicas.
No
que diz respeito às organizações públicas o chefe do executivo tem como
auxiliares diretos os Ministros de Estado. Da escolha destes auxiliares depende
muito o êxito de sua administração. Os Ministros devem ser enérgicos e
independentes. Enérgicos para fazer com que a máquina administrativa sob seu
comando siga as diretrizes emanadas do chefe de Governo. Independentes para
trazerem ao Presidente sua discordância em assuntos mesmo de outros ministérios
que não os seus.
Rodrigues
Alves dos maiores Presidentes que tivemos dizia: “Meus Ministros fazem tudo que
querem exceto o que eu não quero.” Seu ministério composto, entre outros, de
Rio Branco no Exterior, J.J. Seabra na Justiça e Leopoldo Bulhões na Fazenda,
foi dos melhores que a Nação já teve. E, por conseguinte foi um grande
Presidente.
No
atual Governo da Sra. Dilma Roussef a coisa não se repete. Sua Excelência já
foi obrigada a demitir quatro Ministros
por acusações de corrupção. Outro já está na mira para tal. Isto em apenas nove
meses de Governo. Onde vamos parar? Com isto a máquina administrativa do
Governo está emperrada.
O
Brasil tem grandes problemas na sua infraestrutura, na educação, na saúde, para
só citar os principais.E não tocamos na grande corrupção que ronda todos os
órgãos do Governo, herança do Governo Lula.
Tudo
isto me faz lembrar Gamal Abdel-Nasser: “Construir fábrica é fácil, fazer
hospitais e escolas é possível, mas formar uma nação de homens é tarefa longa e
árdua.” Não me parece que o
Governo da Sra. Dilma Roussef caminha para fazer do Brasil uma nação de homens.
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