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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Sinal luminoso

 

Muitas tempestades em alto mar

meu amigo enfrentou

como Almirante da Marinha Mercante.

Ao morrer chovia muito

e a líquida cortina parecia

saudá-lo com seu véu;

mas no dia seguinte

ao abrir um arco-íris deslumbrante,

entendi a mensagem que dizia:

ele chegou no céu…

Poema de Leila Míccolis em homenagem ao nosso saudoso amigo José Celso de Macedo Soares

(postagem feita por Mônica Banderas)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Cremação

 

Informamos que a cremação do corpo do nosso querido amigo Almirante José Celso de Macedo Soares, acontecerá hoje às 15 horas no cemitério do Caju/RJ.

Maiores informações: 3731-3030 com a senhora Elizangela.

Postado por Mônica Banderas

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Falecimento do Almirante José Celso de Macedo Soares

LAMENTAMOS INFORMAR QUE O ALMIRANTE JOSÉ CELSO DE MACEDO SOARES FALECEU NO DIA DE ONTEM, 29/01/2012 ÀS 14:30 NO HOSPITAL NAVAL MARCÍLIO DIAS. ELE PEDIU PARA SER CREMADO E A CERIMÔNIA DEVERÁ ACONTECER NA QUINTA-FEIRA.

MAIORES INFORMAÇÕES COM A SENHORA ELIZÂNGELA NO NÚMERO (021) 3731-3030

Postado por Mônica Banderas, uma grande amiga que lamenta essa partida.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Reformas políticas




          

            Volta-se a falar em reformas políticas. O Deputado Miro Teixeira propôs que se fizesse um plebiscito para que o povo decidisse qual o tipo de Regime Político interessasse ao país. Isto porque já se viu que cada parlamentar só apóia mudanças e que não o prejudiquem nas próximas eleições, não levando em consideração o que seria melhor para o país.
            O assunto é importante pois tem que se discutir a questão do voto proporcional, do voto distrital, do financiamento publico das campanhas, etc., etc. Estou, repito, inteiramente de acordo com a proposta do Deputado Miro Teixeira, pois temos que decidir coisas importantes, como uma cláusula de barreira para impedir a ploriferação de partidos como hoje vemos no Brasil. Não é possível um chefe de Governo governar um país com trinta e nove partidos, cada um querendo vantagens de cargos e outros benefícios, como vemos hoje no Brasil. Aí temos o Governo de Dilma Rousseff  distribuindo cargos de acordo com sua base partidária. Não é possível governar assim. Por isso, como vimos recentemente, Deputados quando escolhidos Ministros tenderem a levar recursos para seu Estado de origem onde foram eleitos. Vimos recentemente o caso de Pernambuco com o Sr. Fernando Bezerra.
            O assunto das relações entre o parlamento e os Chefes de Governo vem desde o tempo do Rei João Sem Terra da Inglaterra, em 1216, que foi obrigado a editar a Magna Charta em que obrigava o Rei à não editar novos impostos sem ouvir um conselho de Barões. Era o principio do “No taxation without representation”.
            Nas democracias modernas, como por exemplo Estados Unidos e Inglaterra, os números de partidos é pequeno prevalecendo sempre o interesse do país. Agora mesmo estamos vendo as eleições primarias do Estados Unidos, Estado por Estado, em que a representação se faz presente claramente na escolha dos candidatos.
            Sou inteiramente favorável ao voto distrital pois vincula o candidato a região onde vive, e seu permanente contato com os eleitores do seu distrito. Os que são contra dizem que o Deputado vira um Vereador. Isto não é verdade pois o comportamento do parlamentar depende de sua estatura. Na Inglaterra que, adota o voto distrital, temos o exemplo de Winston Chuchill que, eleito pelo pequeno distrito de Lancashire nunca deixou de ser a figura nacional que foi.
            Temos muito que aprender neste pormenor, e a iniciativa do Deputado Miro Teixeira é digna de louvor e deve ser apoiada por todos os brasileiros que pensam no engrandecimento do país. Neste particular lembro-me  de um dito que li algures: “Político profissional jamais tem medo do escuro. Tem medo é da claridade.”

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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Juizes e tribunais




            

            É lamentável a discussão que está havendo e que, a imprensa tem publicado sobre as várias atribuições dos diferentes tribunais existentes no país. O Conselho Nacional de Justiça, órgão em boa hora criado, não só fiscalizar como também para ordenar o processamento jurídico, tem sido criticado por associações de magistrados quanto ao seu poder de punir juizes de tribunais inferiores. Recentemente a Associação Brasileira de Magistrados rebelou-se quanto estes atos. Acham os magistrados que esses juizes só podem ser julgados pelos seus respectivos tribunais. Nada mais errado. Juiz prevaricador tem que ser punido pelo órgão competente, qualquer que seja o órgão.
                A Corregedora Nacional de Justiça, Sra. Eliana Calmon declarou que os tribunais inferiores estão infestados de “bandoleiros” que são protegidos pelos respectivos tribunais.
             A punição a juizes que, não cumprem com honorabilidade suas funções, pode ser feita por qualquer órgão dentro da escala hierárquica a que ele está subordinado. Porque, a justiça são os juizes e do seu comportamento é que as diferentes varas e tribunais se apresentam aos olhos do cidadão pagante de imposto.
            Não deve haver foro privilegiado para qualquer cidadão como hoje ocorre no Brasil para os senhores “deputados”. Todos são iguais perante a lei.
            Devemos prestigiar o Conselho Nacional de Justiça como órgão fiscalizador do comportamento dos juizes, pois só assim teremos justiça no Brasil, porque, repetimos,  a justiça são os juizes.
            Alias neste particular não fomos muito felizes desde o início. O Tribunal de Relação da Bahia, nosso primeiro tribunal, fundado em 1602 teve que ser fechado em 1607 por corrupção. Belo começo...
            As atuais discussões lembram-me Eugene Brieux, dramaturgo francês: “A justiça é gratuita, o que custa são os meios de se chegar a  ela.”

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