
Não foram esquecidos o conforto e assistência aos seus empregados, com boas casas, completa assistência médica, muitos com seus próprios automóveis.
Naturalmente, nos longos bate –papos durante noites agradáveis em casas de um ou de outro, problemas nacionais afloravam no decorrer das conversações. Existe, sem dúvida,a preocupação normal de bons brasileiros com os destinos de seu país. Todavia, mais do que o desanimo, é a confiança o traço dominante. Não confiança neste ou naquele governo. Confiança,sim,.nas próprias realizações. Confiança em seu Estado-São Paulo - que sempre lhes deu amparo e continua dando substanciosa assistência técnica, como a que emana desse admirável “Instituto Agronômico.de Campinas” com seus 122 (cento e vinte e dois) anos de existência.
Os burocratas de Brasília poderiam movimentar-se um pouco e ir até este interior magnífico para aprender e ver o que consegue a iniciativa privada, quando livre das peias e das ameaça dos eternos estatizantes e dos maus políticos . Foi esta liberdade que permitiu àqueles patrícios construírem naquela região, um Brasil digno de ser visto. Eles só esperam do governo que os deixem trabalhar. Exatamente o que ali me disse um fazendeiro quando lhe perguntei o que talvez, ainda necessitassem do governo: “Nada, meu caro. O que desejamos é que não nos atrapalhem”.
Àqueles que não acreditam na iniciativa privada, àqueles que vivem combatendo a economia liberal em prol de uma estatização estúpida, convido a visitar este Brasil que,talvez não conheçam. Aos economistas de asfalto, que nunca viram uma fazenda moderna, nunca sentiram as dificuldades da agricultura, extendo o mesmo convite para que passem a acreditar nos empresários brasileiros.
Eu,que desta tribuna venho há muito tempo defendendo nosso empresariado privado, tentando demonstrar a todos que não há outra opção para o engrandecimento do país senão pela iniciativa privada, senti-me reconfortado com o que vi. Porque aquele Brasil, aquele Brasil pujante de realizações,maravilhoso de técnica e de capacidade que, naquela bela região paulista encontrei, comandado e desenvolvido pela iniciativa privada, é o Brasil que todos desejamos.
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