Dos
primeiras deveres de um governante público, é atender as normas constantes dos
regulamentos públicos. Avultam suas obrigações quando algo de extraordinário
demanda à atenção do governante. É o caso, por exemplo, das calamidades
provenientes das chuvas que atingiram municípios dos Estados de Alagoas e Rio
de Janeiro.
No
caso de Alagoas, as chuvas que ocorreram há mais de um ano, deixaram
desabrigados em vários municípios. Recentemente a mídia mostrou milhares de
habitantes, ainda vivendo em barracas,
pobremente alojados. Mantimentos foram desviados. Barracas, repito, em péssimos
estados, abrigando várias famílias, com crianças amontoadas e pelo chão.
Pergunto: Não é sem razão que Alagoas é hoje um dos Estados com piores índices
de produção e qualidade de vida, pior do que o Maranhão, como se isto fosse
possível.
A
mesma coisa acontece com no Rio de Janeiro com os municípios de Petrópolis,
Teresópolis, Friburgo e, municípios circunvizinhos. Poucas providências foram
tomadas, as famílias que tiveram suas casas destruídas, ainda vivendo em
abrigos improvisados. Pior do que isto, Prefeitos corruptos, desviando dinheiro
destinado à reconstrução. Alguns destes Prefeitos tiveram seus mandatos
cassados pela causa.
Outra
calamidade, embora não causada pela natureza, é a corrupção pública.Ela vem
desde a colonização.O Ouvidor –Geral Pero Borges e o Provedor ~Mor , Antonio Cardoso de Barros, que aqui
chegaram com Tomé de Sousa, foram acusados de desviar dinheiro do Tesouro
Régio. Nosso primeiro Tribunal de Justiça, o Tribunal de Relação da Bahia,
criado em 1609, foi fechado em 1629 por
graves acusações de corrupção. Os famosos “ Contratadores de impostos” que
recolhiam dos contribuintes os impostos devidos, ficavam com grande parte do
recebido para seus bolsos. E esta corrupção veio caminhando, através dos
séculos, até os dias atuais.
A
maioria dos escândalos atuais provem do governo do Sr. Lula da Silva. Quando um
Presidente da República como o Sr. Lula da Silva, diante de imagens escabrosas
do governador da Brasília, Arruda, recebendo propinas, vem a público dizer que a “a imagem não fala por si”, dá
razão ao Senador Jarbas Vasconcelos quando disse em entrevista recente à
Imprensa: “Com o desenrolar do primeiro mandato, diante os sucessivos
escândalos,percebi que Lula não tinha nenhum compromisso com as reformas ou com
a ética.” Não é preciso dizer mais nada sobre a atual
corrupção pública.
Outra
calamidade pública é a burocracia governamental.Todas a conhecem. Exemplo: para
abrir uma firma no Brasil precisa-se, no mínimo, de 4 (quatro) meses, enquanto
nos países civilizados a media é de 2 (dois) dias.Nas repartições públicas
brasileiras esquece-se que o poder mais alto dos que ali procuram seus
serviços, é do contribuinte.
Estes são
pequenos exemplos de calamidades públicas que
atormentam a vida dos brasileiros.
Tudo que
relatei é resultado do péssimo quadro político que temos, atualmente no Brasil
e, o defeituoso sistema de eleições existente.
Termino com
Henry Beraud , jornalista francês : “Na política é difícil distinguir os
homens capazes dos homens capazes de tudo”.Esta a maior calamidade pública
que, nós brasileiros, temos que
enfrentar.
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